28 de abril de 2011

O que não nos mata torna-nos mais fortes...

Apesar da capa exterior alegre, esta semana foi para mim bastante dificil.
Há 1 ano atrás estava a viver um dos momentos mais felizes da minha vida... que acabou, não por minha vontade, mas porque as coisas nem sempre são como nós gostariamos que fossem. O problema não é as coisas correrem mal, o problema é as coisas correrem mal quando sentimos dentro de nós que não faz sentido que isso tenha acontecido. O problema é quando sentimos no fundo da nossa alma que se o que parecia ser feito à nossa medida não o é, então o que será?
Neste caso tenho bastantes duvidas de que a maxima de que "o que não nos mata torna-nos mais fortes" seja correcta. Primeiro porque continuo a morrer todos os dias um bocadinho (não um morrer fisico, mas um morrer emocional, e esta semana muito mais do que as outras), e depois porque, mesmo com o passar do tempo, dou-me conta que não me sinto mais forte (porque apesar do tempo passar, e de já ter passado algum tempo desde o fim, esta semana trouxe novamente ao de cima todas as emoções que senti desde o inicio).
Resta-me esperar que para a semana as coisas melhorem e eu volte a conseguir esconder, especialmente de mim, o que sinto por alguém que não fará parte do meu futuro.

O maravilhoso mundo novo

A rotina do dia a dia leva qualquer um de nós caia numa letargia que leva ao acomudamento.
Apesar de compreender que uma certa rotina é necessária e inevitável, a mudança é essencial na minha vida.
Não falo em mudanças radicais (não que não gostasse, uma vez por outra, deixar tudo para trás e recomeçar tudo de novo num local completamente diferente), mas pequenos apontamentos que transformam um "dia igual aos outros", num dia mais animado.
Muitas vezes são esses pequenos apontamentos, principalmente os inesperados, que nos fazem ver o mundo de outro modo e nos levam a esperar sempre mais do dia que vem a seguir.
São esses acontecimentos inesperados (os agradáveis, claro!) que levam a que vejamos o mundo com outros olhos e assim o nosso mundo seja transformado num "maravilhoso mundo novo".

19 de abril de 2011

Penas...

Nem sempre as coisas correm como gostariamos...
Nem sempre aquilo que queremos nos é concedido...
Muitas vezes aquilos que os outros querem está dependente de nós, ou pelo menos é influenciado pela nossa vontade.
Se o mundo fosse um local justo e o mundo ideal existisse, todos seriamos contentados e todos os nossos desejos seriam satisfeitos. Mas no mundo real, aquele de "carne e osso" em que vivemos, isso não acontece. E nesse caso "temos pena" quando o que alguém pretende não vai de encontro aquilo que desejamos para nós. Não é por sermos más pessoas ou mesmo que queiramos estragar as vidas aos outros, mas porque naquele momento os nossos caminhos não estão em sintonia. Dias há em que esse sentimento de queremos outro caminho é tão grande que em vez de "temos pena" temos mesmo "muitas penas"....
Isso mesmo aconteceu relativamente a alguns assuntos com os quais me tenho debatido nos ultimos meses e dos quais me estou a tentar livrar... A luz ao fundo do tunel começa a surgir e a frase "temos penas" começa a surgir cada vez mais, relativamente a comportamentos inexplicados de gente menos importante...

13 de abril de 2011

Conhecidos

Durante o meu tempo de "aprendizagem" em São Miguel (quem me conhece desde a minha mudança para lá sabe que as diferenças, entre o eu inicial e o eu actual, são profundas - algumas para melhor , outras quem sabe...), fui instruida na diferença de relacionamentos entre as pessoas. Passei a fazer distinção entre amigos e conhecidos. Não que uns possam ocupar o lugar dos outros, uma vez que todos eles são importantes.
Isso mesmo me foi relembrado na última viagem que fiz da Terceira para Lisboa.
O dia não tinha começado muito bem. A noite mal dormida (povoada de sonhos estranhos), e o ter que acordar cedo para ir para o aeroporto (juntamente com alguns "problemas mentais" que teimam em aparecer) deixaram-me de mau humor. No entanto, o mundo que um aeroporto pode ser, trouxe até mim várias pessoas que não via há anos, as quais são minhas conhecidas, mas cujo reconhecimento fez-me lembrar que, apesar de sempre pensar que passo frequentemente despercebida, afinal talvez seja mais inesquecivel do que suponho. De uma maneira ou de outra as pessoas parecem lembrar-se de mim, mesmo aquelas que "só conheço de vista"".

7 de abril de 2011

Copo meio cheio

Quem me conhece sabe que o meu copo está sempre meio cheio. Claro que também tenho dias (ou horas do dia) em que a visão passa (ao contrário da canção) de meio cheio para meio vazio. Mas esses percalços não contam e são normalmente lançados para a gavetas das coisas inuteis ou sem interesse que existe no meu cérebro. Sim, porque isto de acumular informação num sitio com uma capacidade limitada não faz sentido (mas isto poderá bem ser debatido num post futuro...).
Actualmente, depois de uma série de livros publicados (que deverão ter rendido bastante para a autora, e por isso o seu pensamento positivo terá funcionado na perfeição...), esse copo meio cheio ou pensamento positivo tem passado a ser conhecido como lei da atracção.
Mas como falava hoje com um amigo, durante um almoço muito agradavel, se esse pensamento positivo (ou lei da atracção) realmente funciona, porque é que continuam a acontecer coisas menos boas? Não era suposto a vida ser um mar de rosas para essas pessoas?
Sim, eu sei que mesmo com um pensamento positivo a duvida pode enfraquece-lo, mas será que duvidas passageiras contam? Porque mesmo um pensamento negativo isolado não deverá ser suficiente para afectar a lei da atracção já gerada pelos pensamentos positivos (os verdadeiros, ou seja aqueles em que acreditamos mesmo). E quem não tiver duvidas (mesmo das certezas) que atire a primeira pedra...


6 de abril de 2011

O inferno

O inferno.... Os meus amigos sabem que eu sempre disse que queria ir para o Inferno. Como imaginam há uma razão para isso.
Quem é que no seu perfeito juizo ia querer ir para o Céu? A monotonia, a musica suave eternamente, o tempo ameno, o amor platonico e por aí adiante... Quem trocaria isso pelas festas non stop do Inferno, a musica divertida e o sexo!
O que eu não sabia é que lá ia chegar antes de morrer...
Desde que me mudei para estas terras novas que as coisas não têm sido fáceis. Em diversas ocasiões já ponderei mesmo a possibilidade de ter vindo parar ao Inferno ainda em vida.
Claro que tem dias... uns mais do que os outros... mas tenho a certeza de que em breve, apesar de continuar a dizer que quero ir para o Inferno, vou ser levada para o Paraíso....

5 de abril de 2011

O inicio

Foi hoje!
Ando já há algum tempo para começar uma coisa destas... Talvez tenha sido o facto de estar a chover, talvez tenha sido a vontade de escrever que já me anda a atormentar há algum tempo... não sei, mas foi hoje.
Este não vai ser um blog com um tema específico, mas um daqueles em que vai aparecendo por aqui aquilo que me vai na alma em qualquer um destes dias, em que a vontade de escrever e deitar cá para fora alguns das minhas ideias ou pensamentos me faz tanta comichão nos dedos que têm que ser escritos em qualquer lado.... e se podem passar para um bocado qualquer de papel, porque não aparecerem num espaço da net, mesmo que ninguem os venha a ver? No papel também ninguem ia saber deles...
Por isso aqui está!