19 de julho de 2011

O Caminho II

Durante a nossa passagem pela vida contactamos com variadas pessoas, cada uma delas diferente, com as suas ideias, crenças, ideais, sonhos e também problemas, manias, fobias, medos.
Todas elas tentam ser felizes.
Todas elas tentam de um modo ou outro serem melhores pessoas.
Todas elas tentam seguir os ensinamentos da sua doutrina de modo a chegaram ao "céu", à "luz".
Cada uma delas deveria viver de acordo com a sua consciência.
Mas nem sempre é assim. Muitas vezes somos influenciados pelos outros, por aquilo que nos rodeia e por aquilo que achamos que está correcto e não aquilo que sentimos como nosso.
Uma pessoa que está sempre a agradecer será mais grata do que outra que o faz na altura certa?
Quem quer mais ou algo melhor é egoista?
Ultimamente têm me falado muito do ego e dos seus maleficios. Será que o ego é realmente mau?
Vejamos. Quando nos sentimos orgulhosos de algo que conquistamos à custa do nosso trabalho, do nosso empenho, não será o ego a falar aí? Será isso errado? E quando nos sentimos injustiçados, quando nos apontam o dedo por algo que não fizemos, é errado que o nosso ego nos faça defender a nossa "dama"?
Será uma pessoa menos humilde por querer mais, por querer ser melhor, por querer superar as suas metas? A menos que o faça às custas dos outros a mim parece-me algo bom. Algo de que todos nos deveriamos orgulhar por o conseguirmos fazer, por termos liberdade para lutar por aquilo que queremos. E não é o nosso ego que nos motiva para tal?
O ego, tal como tudo neste mundo, só é mau quando em demasia, quando é utilizado para vitimizar os outros.
Uma pessoa sem ego é um "saco de pancada" nas mãos dos outros. É o pobre coitado que não tem brio naquilo que faz, que é o pau mandado de alguém, é aquele que está sempre dependente daquilo que os outros dizem e lhe dizem para fazer, é aquele que acena sempre com a cabeça a confirmar a baboseira que sai de qualquer boca.
Equilibrio foi, é e sempre será a palavra chave.
Para chegarmos ao "céu" só precisamos de dar o melhor de nós próprios, tratar os outros como gostavamos de ser tratados, e viver de acordo com a nossa consciência.
Afinal somos só humanos!!

17 de julho de 2011

O Caminho

Já alguma vez pensaram porque escolhemos uma opção e não outra, porque algumas coisas nos parecem logo correctas e outras erradas, porque temos mais afinidade por algumas pessoas mesmo que nunca as tenhamos visto antes. Já pensaram o que nos orientará nessas escolhas. Acaso? Destino? Espiação de pecados de vidas anteriores?
Os mais crentes e que acreditam na reencarnação, provavelmente vão optar pela espiação de pecados, reparação dos erros cometidos nas vidas passadas para que em cada reencarnação a alma possa ascender um pouco mais a um nível superior de purificação.
Para os mais cepticos talvez o acaso seja a opção correcta, nada será pré-programado.
Os mais conformistas talvez optem pelo destino, uma vida pré-programada da qual não se pode fugir independentemente das escolhas que façamos.
E se a opção for outra? E se houver toda uma aprendizagem anterior que pudemos por ao nosso serviço para melhorar as nossas escolhas? E se as escolhas que fazemos insconscientemente já são afectadas por esse outro conhecimento sem darmos conta?
E se cada um de nós tem realmente um proposito nesta vida, um caminho a seguir, mas pode optar (consciente ou inconscientemente) por não o seguir?
Alguma vez pararam para pensar porque é que a vida prega tantas rasteiras a alguns, enquanto que outros passam por ela sem obstáculos?
Muitas perguntas para poucas respostas....
Muitas perguntas que talvez levem muitos de vós a parar e pensar nas "pequenas coisas" do dia a dia.
Muitas perguntas que talvez não façam sentido para muitos, mas que se despertarem alguma curiosidade já levaram alguns a reflectir sobre os seus objectivos.
Muitas perguntas.....
E um caminho a percorrer.....